Wellyson ia dar sua aula de numero “é o próximo”. Isso por que ele só sabia contar até o oito.
Hoje ele ira ensinar para seus dois alunos como roubar carros. É o modulo “PASSA O BAGULHO DONA” do curso “V1D4 L0K4 TAMBÉM AMA S2”
Wellyson estava em um ponto pouco movimentado de uma rua, e achou que ali seria o lugar propicio para passar o conteúdo de sua aula. O curso tinha como mensalidade um pacote de pipoca doce tigrinho e um XTapa.
Como de costume, antes da demonstração, Wellyson esta passando as instruções e conhecimentos teóricos...
Wellyson:
- Ae seus fiote de ratazana. A aula do coisinho, cosinho,
coiso, a nem to ligado como fala essas parada de prayboy, ta ligado. O bagulho
é o seguinte, o esquema vai se de como seis vão roba os carro das madame tudo,
ta ligado?...
Aluno:
- noiz ta ligado tiu. Noiz num troce caderno pa anota os
baguio, mais noiz troce nanquim e agulha de trico, da minha vo faze as arte
dela, ta ligado? Pa noiz tatua as instrução na perna, do lado do paiaço. HE HE
HE HE HE...
Wellyson:
- Demoro pivetada. Mais num tem uma precisança di anotar
os baguio não tiu. É simplão, seis num junta tudo na mente. Por que eu to
ligado de umas fita qui até 8 ano as criança guarda tudo na mente. Mais intão,
o bagulho é o seguinte... Seis pega o pano de corpo ta ligado, e amarra na
cara, saca da ferramenta e deixa no pente a frase “É um assalto. Perdeu,
perdeu”. Se liga só, vo mostra.
Wellyson correu até um carro que estava parado e aparentava ser dirigido pelo Godzilla. Sim, a motorista era gorda. Wellyson estava com sua camiseta do Corinthians na cara, que já chegou gritando no vidro lateral do carro...
Wellyson:
- Vai família Fat família, é um assalto, perdeu, perdeu
Ed Motta... Passa o carro, vai vai professor aloprado...
Quando a motorista consegue tirar o volante de baixo da bexiga, o olhar deles se cruzam, e de repente...
- CARALHO, TIA ROSA? É a sinhora??? Puta, foi mal, na
humilde mesmo, ta ligado. Num vi qui era a sinhora ta mano. Sinhora ta
diferentona! A já to até ligado... o
baguio foi qui a sinhora apaziguou um quilinhos nénão?
A tia Rosa desce do carro em quanto Wellyson continua falando...
Wellyson:
- E o Paulinho? Ta firmezão? Sumemo tia, desce do bagulho,
chega mais pa da um abraço. Gatinha!
Tia rosa enxuga seu bigodinho todo suado por conta do stress. E quando Wellyson acha que sua tia lhe abraçaria, ela da um rodo nele, e começa a chutar seus rins, testículo, estomago e gogó como se não houvesse amanhã. Ou como se ele tivesse pegado um pedaço do quindim dela.
Tia Rosa se sente cansada e acaba parando com os chutes. Ofegante, ela olha pra ele ainda no chão, e diz:
- Esse é o sobrinho mais cuzão que eu tenho. Com esse
nome, só poderia virar ajudante de pedreiro ou bandidinho mesmo. Manda um
abraço pra sua mãe, quando ela sair da cadeia.
E deu uma catarrada na cara de Wellyson. Em seguida ela entrou no carro, abriu por completo o vidro, e jogou uma garrafa vazia de Dollynho, que estava no carro a 4 meses, que coincidentemente acertou a gigantesca cabeça de seu sobrinho bostão. Também conhecido como Wellyson.
Tia Rosa foi embora, deixando Wellyson lá, gemendo, como se tivesse cagado navalhas cegas.
Com a visão meio turva Wellyson viu seus dois aprendizes correndo loucamente em sua direção. Que quando chegaram perto dele se prontificaram a dar alguns chutes na costela e clavícula de Wellyson.
Depois de uma seqüência de 6 ou 7 chutes cada um. Um deles pegou a carteira e relógio, em quanto o outro pegou a camiseta e o chinelo de Wellyson.
Os dois aprendizes saíram correndo e gritando:
- Firmeza pela aula Wellyson, cu de prego. Vai
Curintia!!!
E deixaram Wellyson lá no chão. E espera de uma boa alma que não queira comer seu rabo, e sim chamar o samu.
FIM
(P.S.: Eu escrevi essa historia caso um dia minha irmã
querida (isso foi irônico) queira que eu conte uma historia pra ela antes de
dormir. Meu amigo Miné me ajudou nas gírias, por que segundo meus amigos minhas
gírias são meio ultrapassadas, só por que eu falo, bacana, bacanudo, saquei,
irado, borococho... Ta bom vai, essas gírias são ridículas mesmo. Vocês
venceram.)
